quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Natal e as ofertas de cães


Com tudo o que o Natal tem de bom, terá também algumas coisas de mau e a mais importante para quem lida com animais são as ofertas de cães nesta época festiva.
Apesar dos avisos que se repetem na imprensa especializada cada vez mais cães são oferecidos no Natal (e quem diz cães diz gatos, coelhos, seres vivos, mas neste artigo vamos referir-nos aos cães que são a espécie que mais sofre com a época natalícia).
É no Natal que começam as preparações dos abandonos de verão. Os pais vêm um cãozinho peludo e brincalhão como um peluche e decidem muitas vezes num impulso oferecê-lo aos seus rebentos. Depois, quando o cão começa a crescer e já não tem a graça do inicio e torna-se um empecilho para as férias da família nada como o abandonar na rua, sendo assim a solução mais fácil e mais prática de resolver o problema, embora sabendo que o abandono animal é punido por lei com coima de pelo menos 500 euros.
Em primeiro lugar, quem tem tempo para um cachorro durante os feriados? Os cachorros não são brinquedos mas sim seres vivos que necessitam muito da atenção. E sobre a sua educação e/ou treino? Os primeiros meses da vida de um cão são cruciais.
Por curioso que pareça, a melhor altura para adquirir um cão seria justamente a das férias grandes e não no inverno quando está frio, as crianças estão na escola e o trabalho aperta...No entanto nas férias as pessoas estão predispostas a sair de casa e a economizar e no Natal todo o ambiente predispõe para gastar dinheiro.
Esta situação tem uma lógica muito simples. Sendo os cães adquiridos através de uma medida de impulso e não de uma escolha ponderada, sem dúvida que o grande problema será se deve ou não ter o cão.
Este Natal não dê um cãozinho aos seus filhos somente porque eles lho vêm a pedir há bastante tempo ou se não equacionou que vai ter de o manter durante cerca de 12 anos, alimentá-lo, levá-lo ao veterinário e fazê-lo feliz.

Se, no entanto, tomar em conta todos os factores de responsabilidade que advêm dessa decisão vá em frente e certifique-se que o animal nunca terá razões de se arrepender de estar consigo.

Vá ao canil intermunicipal em Ossela, adopte um animal de forma gratuita e faça uma boa
acção! Lembre-se que oferecemos a vacinação anti-rábica e a desparasitação interna!


fonte: Adaptado de http://arcadenoe.sapo.pt

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Publicada por Canil Intermunicipal da AMTSM em Canil Intermunicipal da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria a 12/16/2009 09:54:00 AM
http://canilintermunicipaldaamtsm.blogspot.com/

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Cachorro de estimação sobrevive 98 dias sozinho em ilha


New Jersey, EUA
Um cão da raça Beagle passou 98 dias sozinho em uma ilha de New Jersey, nos Estados Unidos, depois de se perder de seus tutores em um passeio na praia em Manasquan, segundo reportagem da “Fox News”.
“Buddy”, de quatro anos, voltou para casa na segunda-feira (7) depois de ser encontrado pela guarda costeira em uma linha de trem próxima à ilha. “Os guardas disseram que ele estava cavando a areia, provavelmente procurando mariscos ou siris”, contou a tutora, Edith Kelley.
Ela não sabe como o animal de estimação sobreviveu tanto tempo sozinho, mas os guardas a disseram que o “Buddy” pode ter se alimentado de gaivotas encontradas mortas na orla.
Segundo os tutores, o cão, que pesava 15 quilos, voltou para casa com cerca de oito. A família já não tinha mais esperanças de encontrá-lo. “Eu não acreditei, depois de 98 dias. E ele está se comportanto como antes, não voltou selvagem”, disse Edith.
http://www.anda.jor.br/?p=36527

Áustria- ‘Orangotango fotógrafa’ faz sucesso em Viena


As fotos de uma orangotango que vive há três dias no jardim zoológico de Viena estão a fazer sucesso na internet e podem ser consultadas na sua página no facebook.
As imagens tiradas por ‘Nonja’, uma fêmea de 33 anos de idade, já atraíram mais de 20mil fãs para a sua página na internet.
O zoológico diz que teve a ideia de emprestar uma câmara fotográfica a ‘Nonja’ e a outros orangotangos que compartilham a mesma jaula para quebrar a rotina.
‘Nonja’ foi a mais espectacular e tirou diversas fotos com a máquina digital que liberta uma passa por cada foto que tira.
«Claro que os orangotangos não se importam com as fotos que tiram, só sabem que ao premir o botão recebem uma uva seca», afirmou o porta-voz do zoológico Gerhard Kasbauer citado pela Folha Online.
Os milhares de fãs de ‘Nonja’ não se importam com a motivação que está por detrás das fotos - a máquina tem um dispositivo que dá o fruto aos orangotangos quando carregam no botão - pelo que já deixaram centenas de comentários nas imagens de autoria do mamífero.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=156194

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O escritor Mark Twain foi um dos precursores do movimento de defesa animal nos EUA


Literatura consciente
Shelley Fisher Fishkin, professora da Universidade de Stanford, diz que o escritor Mark Twain, nascido nos Estados Unidos, autor de clássicos como As Aventuras de Tom Sawyer (1876), foi o primeiro americano proeminente a dar seu apoio como figura pública ao movimento de defesa dos direitos animais.
Em seu novo livro, Mark Twain’s Book of Animals (tradução livre: O Livro de Animais de Mark Twain), Fishkin examina como o fascínio de Twain por animais, e seu trabalho de defesa por eles, se revela em muitos dos seus trabalhos.
O livro inclui uma ampla coletânea do trabalho de Twain, entre contos, crônicas de viagem e cartas privadas. Também inclui a famosa polêmica que Twain escreveu contra vivissecção que mais tarde foi usada como um manifesto pelos antivivissecionistas mundo afora.
Segundo a autora, no trabalhos incluídos em seu livro “nós vemos o lado mais lúdico e filosófico de Twain, o mais sentimental e sarcástico. Nós o vemos se divertindo e pulsando com raiva”.
Dos animais referenciados por Twain estão os cães, gatos, cavalos e pássaros e também ornitorrinco, martim-pescador e moscas-tsé-tsé. Gatos pareciam ser seus animais favoritos. Ele os admirava por sua independência e pelo fato de que eles eram os únicos animais que conseguiam ludibiar o chicote humano.
Twain se recusava a colocar o humano no ápice da criação. Ao contrário, Twain classificava o ser humano como “o animal mais baixo. O homem é o animal cujo rosto cora de vergonha. Ele é o único que o faz ou tem motivo para o fazer”.
Twain escreve sobre crueldade com animais em vários contextos, criticando por exemplo a insensibilidade na exploração de animais em esporte ou entretenimento. Twain pode ter sido o primeiro americano a chamar atenção para a brutalidade das lutas de galo, que ele descreve em detalhes gráficos.
Ele também expressou desprezo pela caça e escreveu apaixonadamente contra touradas no pequeno romance A Horse’s Tale (Estória de um Cavalo). Ele também escreveu um perfil do fundador da ASPCA, Henry Bergh, um ano após a fundação da organização, no qual ele testemunhou e relatou o protesto que Bergh fez contra o gerente de um teatro sobre o modo como o animal era tratado em uma peça.
Mas de todas as formas de crueldade animal contra as quais Twain se manifestou, foi contra a vivissecção que ele teve mais impacto e pela qual ele é lembrado em seu ativismo pelos animais.
http://www.anda.jor.br/?p=35465

Fotos sem comentários.......



http://www.funpic.hu

Macacos imunes à SIDA podem ser chave da cura


Duas espécies de símios africanos, o macaco verde e o mangabei cinzento, são capazes de controlar a resposta do seu organismo ao vírus de imunodeficiência, evitando o desenvolvimento da sida. Os símios estão na origem dos vírus VIH e VIH2. Agora, estas duas espécies estão a dar novas pistas que poderão conduzir os cientistas a um possível tratamento.
Dois estudos conduzidos em espécies de macacos portadores do VIS - vírus de imunodeficiência dos símios -, que nunca chegam a sofrer de sida, abrem novas perspectivas para o tratamento e eventual cura da doença em humanos, revela a edição deste mês do Journal of Clinical Investigation.
A investigação, intitula- da Penn Study, foi conduzida em duas espécies originárias de África - o macaco-verde africano (Chlorocebus aethi- ops) e o mangabei-cinzento (Cercocebus atys) - consideradas "reservatórios naturais" do VIS. Este último é, aliás, apontado como o provável hospedeiro original do que viria a ser o vírus de imunodeficiência humana de tipo 2 (VIH2).
Os estudos foram conduzidos por investigadores norte--americanos, que analisaram o mangabei; e por uma equipa do Instituto Pasteur, de paris, que se encarregou do macaco-verde. E as conclusões foram no mesmo sentido: ambas as espécies desenvolvem uma resposta imune inata à doença. Mas esta resposta - ao contrário do que sucede com outras espécies de símios e com o ser humano, no caso do VIH - é rapidamente controlada, impedindo-se a fragilização das "defesas" do organismo que conduzem à síndroma de imunodeficiência adquirida (sida).
Entre os humanos - é recordado numa apresentação da componente francesa do estudo publicado no site VIH.Org - "O VIH induz muito rapidamente uma inflamação e uma activação crónica e generalizada das células de imunidade que conduzem a disfunções graves no nosso sistema de defesas."
Mas estas duas espécies de macacos - quando comparadas com outros símios, como o Rhesus, nos quais a evolução do vírus é semelhante à humana - revelam uma capacidade muito superior para controlar as suas próprias defesas.
"Os mangabeys são capazes de rapidamente 'desligar' a resposta imunitária depois da infecção inicial com SIV, permanecendo saudáveis", disse Steven E. Bosinger, primeiro autor do estudo conduzido nos EUA citado pelo site da Internet Science Daily.
Desde meados da década de 90, a melhoria radical da qualidade da medicação, sobretudo dos antiretrovirais, permitiu baixar radicalmente os doentes com sida e as mortes. Porém, em 2006 havia quase 40 milhões de infectados com VIH no mundo, mais de metade dos quais na África subsariana, onde o escasso acesso a medicamentos continua a ditar muitas mortes anuais.
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1440779