quarta-feira, 31 de março de 2010

China: Gato nomeado agente da polícia


Na província de Chongqing, na China, um gato foi nomeado agente não-oficial da Polícia. É frequente ver o animal seguir os polícias nas patrulhas, sendo que os locais já o tratam por "sr. agente".
O animal passa a maior parte dos dias na estação de polícia do distrito chinês de Shapingba e acompanha a polícia em todas as patrulhas, de tal modo que muitos cidadãos já o tratam por "sr. agente".
Um porta-voz da polícia disse que nunca ninguém reclamou a posse do gato. Assim sendo, foi adoptado pelos agentes.
"Os agentes estão a cuidar do gato e este foi considerando um membro não-oficial das forças policiais, graças ao ar relaxado e ao modo diligente de caçar ratos", explicou o porta-voz.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1532892

sexta-feira, 26 de março de 2010

Animais correm risco de extinção na África devido ao consumo de carne de caça


Macacos correm risco de extinção (Foto: AFP/GETTY)


Vítimas da ganância humana

Animais raros, incluindo chimpanzés e gorilas, estão sendo caçados até a extinção devido a níveis recordes no consumo de carne de caça, de acordo com novo estudo.
Uma pesquisa realizada na bacia do Congo, na África, descobriu que mais de três milhões de toneladas de carne de caça vêm sendo extraídas da área todos os anos, o equivalente a assassinar 740 mil elefantes.
Os animais caçados, na maioria, são antílopes pequenos ou roedores, como porcos-espinho, porém mamíferos grandes como macacos ou até gorilas também são caçados.
O estudo publicado no Mammal Review descobriu que as taxas de caça estão mais altas do que nunca . Numa área de 500 milhões de acres ao redor da bacia do Congo, abrangendo cerca de oito países, a caça atingiu níveis altos demais.
Pesquisadores do Overseas Development Institute calcularam que apenas na área são exportadas 3,4 milhões de toneladas de carne de caça, o equivalente ao peso de 40,7 milhões de homens.
John Fa, chefe conservacionista da Durrel Wildlife Conservation Trust e professor visitante do Imperial College London, disse: “Isto é um absurdo. As pessoas estão tirando animais raros da floresta em escalas enormes e sabemos pouco sobre eles”.
Ele alertou que a caça também está destruindo habitats e predadores, como leopardos, que não sobrevivem sem suas presas.
http://www.anda.jor.br/?p=53610

quarta-feira, 24 de março de 2010

Internet ameaça animais raros


World Wide Web veio facilitar o comércio, ao tornar acessível e anónima a compra de espécies exóticas.
Uma bala disparada por um caçador pode matar um elefante, alimentando o comércio ilegal de marfim. Mas são os meios que permitem a venda deste que realmente fazem funcionar o mercado. Agora há uma nova ameaça emergente para as espécies exóticas: a Internet. Os conservacionistas defendem que, actualmente, é fácil comprar e vender qualquer coisa, desde leões bebés vivos a peles de ursos-polares, em leilões e salas de conversa.
O caso foi apresentados na conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), que reuniu 175 países na capital do Qatar, Doha, que começou a 13 deste mês e termina na próxima quinta-feira. "A Internet está a tornar-se o factor geral dominante nas trocas mundiais de espécies protegidas", disse à BBC News Paul Todd, do Fundo Internacional para a Protecção dos Animais (IFAW, na sigla inglesa). Para o conservacionista, existem milhares de espécies que são diariamente comercializadas na Internet. Isto acontece porque os vendedores e compradores se aproveitam do facto de estarem anónimos -e também do gigantesco mercado mundial -, algo que só a World Wide Web pode fornecer.
As autoridades, que tentam detectar vendas ilegais, dizem que o problema é quase impossível de quantificar. Segundo eles, os Estados Unidos serão o maior mercado, mas a Europa, China, Rússia e Austrália também têm um papel importante no tráfico.
No domingo, os delegados presentes na conferência votaram uma lei para banir o comércio internacional de uma espécie rara de salamandra iraniana, o tritão-imperador-manchado, que o WWF (Fundo Mundial para os Animais) diz que foi completamente devastado pelo comércio feito pela Internet.
Apesar disso, tentativas mais abertas de banir o tráfico de ursos-polares, atum-rabilho (ou vermelho) e corais raros resultaram em nada, deixando os activistas ambientais desiludidos.
Uma proposta deixada pelos Estados Unidos e pela Suécia para regular o tráfico de corais-vermelhos e rosa - que são utilizados para se fazer joalharia de luxo e que são vendidos largamente pela Internet - também acabou rejeitada.
Segundo os delegados que votaram contra esta ideia, seriam as populações de pescadores pobres das comunidades, que capturam estes corais para vender, os principais prejudicados com o aumento dos regulamentos.
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1525767&seccao=Biosfera

sexta-feira, 19 de março de 2010

Cães são originários do Médio Oriente


Nem da Ásia Oriental nem da Europa. De acordo com um novo estudo genético, que é também o mais exaustivo feito até agora nesta área, os cães são originários do Médio Oriente. O estudo da equipa internacional que o realizou é publicado hoje na Nature.

"Os cães parecem partilhar mais semelhanças genéticas com os lobos cinzentos do Médio Oriente do que com qualquer outra população desta espécie no resto do mundo", explicou Robert Wayne, biólogo da universidade da Califórnia, nos EUA, que liderou o estudo. A maioria dos ancestrais dos cães modernos descende dos lobos do Médio Oriente.

Foi também naquela região que primeiro surgiram os primeiros animais domésticos, incluindo os gatos, e foi ali também que se desenvolveu a agricultura
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1521533&seccao=Biosfera

sábado, 13 de março de 2010

Os nossos 25 primos em extinção


O estudo 'Primates in Peril: The World's Most Endangered Primates, 2008-2010' revela que 48% das espécies de primatas estão em perigo de extinção. Um número alarmante, já que o estudo anterior, divulgado em 2007, indicava apenas 25% de espécies ameaçadas.
Metade dos primatas do mundo está em vias de extinção. A conclusão é de um estudo da União Internacional para a Conservação da Natureza UICN), que avaliou o estatuto de conservação das 630 espécies de primatas que existem no mundo, desde gorilas, chimpanzés, lémures e muitos outros, menos conhecidos, como galagos ou lóris. Das 300 em risco, 25 foram consideradas como as mais ameaçadas. Para salvá-las é preciso tomar medidas urgentes.
Esta nova lista das espécies mais ameaçadas tem por objectivo "chamar a atenção do público, incitar os governos nacionais a fazer mais e particularmente encontrar os recursos para aplicar as medidas de conservação urgentes", considerou Russel Mittermeier, presidente do Grupo de Especialistas em Primatas da UICN. A lista inclui cinco espécies de Madagáscar, seis de África, 11 da Ásia e três da América Central e do Sul.
"As zonas com maior diversidade de primatas tendem a ser também as zonas com maior diversidade biológica, em geral, as florestas tropicais. São essas zonas as mais ameaçadas", explica Cláudia Sousa, professora de Primatologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Entre as principais ameaças estão a destruição das florestas tropicais, o comércio ilegal de animais selvagens e a caça ilegal. Cláudia Sousa salienta também "o impacto das elevadas densidades populacionais humanas, em especial nas zonas mais pobres do globo, aquelas onde vive a maior parte dos primatas em habitat natural. Estas populações humanas dependem dos recursos que as florestas oferecem e vão estar a competir com os animais que habitam as florestas". Por outro lado, os impactos ambientais e poluição podem representar também uma ameaça, "mesmo que não tão imediata".
Os especialistas dão especial destaque ao langur-de-cabeça-dourada, conhecido como o langur-de- cat-ba, endémico da ilha Cat Ba, no Nordeste do Vietname, onde existem apenas 60 a 70 indivíduos. Da mesma região, salientam a conservação do gibão-de-crista-negra, listada em 110 indivíduos, e de uma espécie de lémures (Lepilemur septentrionalis) de Madagáscar, com menos de 100 indivíduos. Na Ásia, o orangotango-de-samatra teve também um elevado decréscimo populacional e estima-se que a sua população seja inferior aos 7000 indivíduos.
A ameaça aos primatas não é recente, no entanto, "a velocidade a que desaparecem espécies e habitats é muito maior do que no passado", salienta a especialista em primatologia. A título de exemplo, os chimpanzés eram considerados em 1994 como uma espécie "vulnerável" e dois anos depois passaram ao estatuto de "ameaçados". O mesmo percurso dos gorilas, que em 2007 foram considerados "criticamente ameaçados".
De acordo com a UICN, os primatas estão entre os grupos de vertebrados mais ameaçados. Apesar da existência de alguns projectos de conservação das espécies, "muitos vão funcionando à custa do trabalho e paixão dos seus membros, mas têm diversas carências económicas", refere Cláudia Sousa. "Quando a espécie apenas existe num pequeno território, não é caro para a sociedade protegê-la", diz Simon Stuart, presidente da Comissão de Sobrevivência das Espécies da UICN. O objectivo é encorajar os governos a aplicar medidas de conservação. "Temos os recursos para enfrentar esta crise, mas até agora não os conseguimos implementar."
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1513222&seccao=Biosfera

terça-feira, 9 de março de 2010

Lince ibérico: Animais em cativeiro ameaçados por "misteriosa" infecção nos rins - autoridades espanholas


O lince ibérico, espécie em vias de extinção, está ameaçada por uma misteriosa infecção nos rins que está a afectar apenas os animais em cativeiro, informou hoje o organismo espanhol encarregado da protecção destes felinos.

A doença crónica, de origem desconhecida, provocou a morte a três linces ibéricos, em Espanha, desde Dezembro passado, refere a mesma fonte, citada pela agência de notícias francesa AFP.

Os três linces que morreram cresceram em cativeiro no âmbito do plano de acção criado em 2003 para a conservação do lince.

Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2010/03/09e.htm

quarta-feira, 3 de março de 2010

O cão mais alto do mundo



Giant George é, segundo o livro do Guiness World Records, o cão mais alto do mundo.

Trata-se de um Dogue Alemão com quatro anos de vida, mede 1,09 metros (entre as patas e os ombros) e pesa 111 quilos. Na obtenção do título derrotou o outro candidato por apenas dois centímetros.
Segundo o dono, David Nasser do Arizona, EUA, Giant George come cerca de 66 quilos de comida por mês, dorme numa cama especialmente desenvolvida para ele e conta já com uma página na Internet.

«Em 45 anos de carreira nunca tinha visto um cão tão grande. Não é só o mais alto, mas também o cão mais largo com que alguma vez me cruzei, sem dúvida nenhuma», revelou William Wallace, médico da equipa de veterinários especializados em raças grandes.

Giant George goza agora dos seus 15 minutos de fama. Esteve recentemente no programa de Oprah Winfrey e consta que transportá-lo do Arizona até Chicago, onde se situam os estúdios do programa, não foi tarefa fácil. A companhia aérea teve de ceder três lugares para acomodá-lo.
Fotos retiradas do Facebook de Giant George
http://www.veterinaria-actual.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1051&Itemid=2

Afinal os elefantes falam


Foto: As elefantas dizem ao resto da manada quando vai dar à luz, para proteger o elefante bebé de predores

Um estudo revelou que os elefantes comunicam entre si, numa linguagem imperceptível ao ouvido humano.
Que os elefantes são uns mamíferos simpáticos, não é novidade. Pode-se até dizer que são civilizados, na medida em que elefantes conhecidos enrolam as trombas para se cumprimentar, do mesmo modo que nós, humanos, apertamos as mãos. O que é novo é que investigadores do Jardim Zoológico de San Diego descobriram que os elefantes têm uma linguagem própria.
Os mamíferos comunicam entre si através de uma espécie de rosnar, inaudível ao nosso ouvido por ser muito baixo. Os investigadores conseguiram detectar conversas entre uma manada de elefantes africanos no Zoo.
A equipa, liderada pelo Dr. Matt Anderson decidiu analisar os chamamentos, para tentar detectar o que os animais estavam a dizer uns aos outros.
O som emitido pelos elefantes foi gravado durante períodos de 24 horas, todas as semanas, durante 10 semanas. Por outro lado, também foram incorporados sistemas de GPS aos animais, para conseguir detectar a sua localização.
A informação revelou que as elefantas comunicavam entre si através de uma ‘linguagem secreta’.
As elefantas prenhas utilizavam esta forma de comunicação para dizer quando iam dar a luz. Isto avisaria os outros elefantes para estarem atentos a possíveis predadores.
O Dr Andersen, que é director da biologia comportamental no Zoo, declarou que já sa sabia que os elefantes tinham um certo vocabulário, mas que afinal, é muito mais abrangente do que se pensava’
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=BA0A5301-98DC-448D-9BE8-7E7F8D2C5A3C&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021